Vejo tudo ao redor
Várias fitas, gueto, mundo a parte
Linguagem própria, leis próprias
A vida pulsa na rua nos pivete do futebol
Na laje enchida no dia de sol
No churrasco da esquina.
Em quem luta e sobrevive
Do jeito que dá se vira em menos que 30
Guerreiros e guerreiras que honestamente
Seguem em frente não se rendem
Acreditando no amanhã diferente
Livra-se das correntes do pulso e da mente
Mais onde também a vida cessa
A cada copo no bar a cada tombo
A cada abandono só resta escombros
Do ser humano destratado que aos poucos
Torna-se desumano o outro se torna nada
Inimigos da mesma cor e da mesma caminhada
Caindo nas armadilhas bem preparadas
Começa nas famílias desestruturadas
Isso vem de tempos atrás e influencia os atuais
Agoniza a paz, no chão frio do mundo gelado
Mais entre agonizar e morrer existe uma linha
Que cada um cruza pro lado que acredita
SJ
28 de jan. de 2007
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